ALTOS

CERRADÃO
Altura entre 6 e 12m, com densidade permitindo a chegada de luz
ao solo.
Entre
as plantas típicas:
Aroeira - Myracrodruon urundeuva, Timbó
- Magonia pubescens, Gonçalo - Astronium
fraxinifolium, Carvão - Callisthene fasciculata,
Ipê-de-folha-larga - Tabebuia impetiginosa,
Cipó-tripa-de-galinha - Bauhinia glabra.

MATA
SEMI-DECIDUAL
Possui muitas árvores de grande circunferência e
altura em torno de 18m, sendo mais densa e sombreada que a anterior.
Nela
encontramos como plantas típicas: Acuri - Scheelea
phalerata (alimento fundamental da arara-azul), Figueiras
- Ficus spp, Manduvi - Sterculia striata,
Mulateira - Albizia niopioides, Jatobá-mirim
- Hymenaea courbaril, Olho-de-pomba - Diospyros
obovota, Seputá - Salacia elliptica.

MATA
DECIDUAL
Com altura em torno de 20 metros, quase sem sub-bosque, é
menos densa que a anterior.
Nela encontramos como plantas típicas:
Carrapicho - Pisonia zapallo, Taiúva
- Maclura tinctoria, Marmelada-de-cachorro - Alibertia
sessilis, Cacto - Cereus peruvianus, Pitomba
- Talisia esculenta, Castelo - Calycophyllum
multiflorum e bromélias epífitas.
|
 |
MATAS
INUNDÁVEIS

Composição
variada, conforme solo e condições de inundação.
A altura também varia entre 6 e 12 metros. A circunferência
das árvores é menor que das matas secas, porém
com maior densidade. Sub-bosque bem desenvolvido, limitando a
entrada de luz.
Em
solo argiloso pode-se encontrar: Cambará - Vochysia
divergens, Roncador - Mouriri guianensis, Bacupari
- Rheedia brasiliensis, Caneleira - Ocotea
suaveolens, Canafístula - Cassia grandis,
Leiteiro-de-tucano - Brosimum lactescens, Jenipapo
- Genipa americana, Pau-dóleo -
Copaifera langsdorfii, Urumbamba - Desmoncus sp.
Em
solo arenoso: Guanandi - Calophyllum brasiliense,
Pombeiro-preto - Combretum laxum, Cipó-de-quina
- Gouania latifolia, Cachuá-vermelho - Trichilia
catigua, Ingá - Inga urugüensis
Pimenteira - Licania parvifolia (o substrato preferencial
de orquídeas).
|
|
|


LIXEIROS

Lixeiro é o nome dado ao cerrado pantaneiro, savana inundável
com capins altos dos demais cerrados do Brasil, como Rabo-de-lobo
- Andropogon sp, entremeadas de murundus (pequenas elevações),
onde ocorrem árvores dos cerrados.
Nas
áreas campestres ocorrem:Orquídea - Stenorrhynchus
sp, Arixicum - Annona dioica, Goiaba-araçá
- Psidium guineense, Ata-do-campo - Annona
cornifolia.
As arbóreas dominantes nos murundus são: Cumbaru
- Dipteryx alata, Lôro-preto - Cordia
glabrata, Paratudo - Tabebuia aurea, Jatobá-de-cerrado
- Hymenaea stigonocarpa, Olho-de-boi - Diospyros
hispida, Lixeira - Curatella americana,
Canjiqueira - Byrsonima spp.
|
 |
CAMPOS

Os
campos sazonalmente inundados (chamados localmente largos),
são paisagens campestres com capins não ocorrentes
nos cerrados, mas encontrados em regiões meridionais
(pampas e chaco) e setentrionais (Amazônia) da América
do Sul,com espécies do gênero "Axonopus"
e "Paspalum", entre outras.
Há
herbáceas como:
Tucum - Bactris glaucescens, Algodoeiro -
Ipomoea fistulosa, Erva espichadeira - Solanum
glaucophyllum.
Entre
as arbóreas (esparsas), sobressaem:
Piúva-de-folha-miúda - Tabebuia heptaphylla,
Morcegueiro - Andira inermis.
Na fase de enchente, desenvolvem vegetação aquática
como: Erva-vermelha - Ludwigia sp, Aguapés
- Eichornia spp.
|
 |
BAIXIOS

Os
baixios ou brejos são paisagens permanentemente inundadas,
variando sua composição vegetal e altura, situada
entre meio e 2 metros.
Entre
as espécies encontradas estão :
Aguapés - Eichornia spp,
Piri - Cyperus giganteus,
Caeté - Thalia geniculata, Golfo - Limnocharis
flava, Nenúfar - Nymphaea sp.
|
|